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O deputado federal Benedito de Lira (PP) oficializa sua entrada no grupo do governador tucano Teotonio Vilela Filho, onde se declara pré-candidato ao Senado, na chapa formada pelo PSDB, PP, PPS, PSDB e PSC.
O anúncio da candidatura de Bio foi realizado em solenidade lotada no Hotel Radisson, em Maceió. Só um detalhe: durante o evento niguém viu o prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP), e nem o pré-candidato ao Senado declarado, José Costa, do PPS. Por que?
Segundo uma fonte, Cícero Almeida não deve declarar apoio publicamente ao governador Teo Vilela, pelo compromisso assumido com o presidente Lula, mas, por outras vias, é quase provável que o prefeito vote na reeleição do governador, no dia 5 de outubro.
Já o PPS esperava que o advogado José Costa fosse anunciado como um dos candidatos ao Senado na mesma solenidade que lançou Benedito de Lira.
Para não criar um mal-estar maior entre o PPS e o PSDB, uma boa saída para o governador será anunciar o nome de José Costa também numa grande solenidade, caso seja ele o outro candidato ao Senado definido pela chapa.
Agora é só aguardar as definções e as indefinições.
Enquanto o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) diz que o Estado se transformou em um canteiro de obras, há quem diga que Alagoas se tornou, politicamente dizendo, um curral eleitoral.
O "tal do cadastro eleitoral", segundo a pré-candidata à Assembleia Legislativa e ex-secretária do governo Teotonio Vilela, Kátia Born (PSB), virou moda em Alagoas.
"Onde a gente chega o povo só fala em cadastro. É cadastro pra lá, é cadastro pra cá", frisou Kátia, durante a posse das novas secretárias de Estado, Nadja Baía (Trabalho) e Janesmar Camilo (Ciência e Tecnologia).
Curral eleitoral eram as regiões controladas politicamente pelos coronéis. Nesses locais, de acordo com o Wikipedia (dicionário), o coronel possuia todo o poder em troca de proteção e trabalho.
Como o voto era aberto, os coronéis mandavam capangas para os locais de votação, com objetivo de intimidar os eleitores e ganhar votos.
O senador Renan Calheiros (PMDB) corre o sério risco de se apagar politicamente em Alagoas e em todo o país. Sua estratégia de unir forças contra o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) parece que não está dando certo.
O famoso chapão, criado por Calheiros, tende a perder aliados e fritar, na chapa quente, todos que integram a frente oposicionista ao governo do Estado, inclusive ele próprio, o Renan.
Quem está ganhando forças com a iniciativa inesperada de Renan é o Teo Vilela, que já conseguiu puxar o deputado federal Benedito de Lira (PP), do chapão, para o seu lado.
Nos bastidores corre a notícia que o prefeito de Maceió, Cícero Almeida, do partido de Benedito de Lira, deve ser o próximo a ser fisgado pela coligação palaciana.
Com essa definição, o chapão vai ficar na mão e Ronaldo Lessa (PTB), anunciado como pré-candidato ao governo pela aliança, conhecer a profunda solidão.
No Final: Quem pensou em se dar bem, vai se dar mal...
Todos os anos de eleições o número de assaltos a bancos aumentam consideravelmente, em Alagoas.
Especula-se até que há deputados envolvidos em quadrilhas, financiando as ações criminosas, atrás de garantir o pão de cada dia. Será?
Até outubro próximo, os veículos de comunicação e as estatísticas irão confirmar as ocorrências.
Eleições e assaltos a bancos. Coincidência ou não?
Depois de uma conversa reservada com o governador Teotonio Vilela Filho, no Palácio República dos Palmares, o secretário do Trabalho de Alagoas, Regis Cavalcante (PPS), anuncia pré-candidatura a deputado federal na chapa do PSDB e PSB, e já inicia a corrida eleitoral pelo Estado.
Para concorrer às eleições vindouras, Regis se afastou no dia 31 de março da Secretaria do Trabalho, onde desempenhou um excelente trabalho na busca pela qualificação profissional e empregabilidade do trabalhador alagoano. Quem assume é a ex-vereadora de Maragogi e atual defensora pública, Nadja Baia, também do PPS.
O nome de Nadja Baia é unânime no PPS e será um reforço para a reeleição de Teo Vilela ao Governo do Estado, que deverá juntar forças ao longo do percurso.
Na coligação PSDB-PPS-PSB, para federal, Regis deve disputar uma vaga com os pré-candidatos Rui Palmeira (PSDB), José Tomaz Nonô (PSDB) e Givaldo Carimbão (PSB), com a possibilidade de incluir mais um nome, o de Artur Lira (PP), filho do deputado federal Benedito de Lira (PP), que fará de tudo para eleger seu fiel escoteiro.
Indecisão. Essa é a palavra que pertuba o deputado federal Benedito de Lira (PP), dia e noite. Ele ainda não sabe qual é o candidato ao governo do Estado que apoiará nas eleições de outubro próximo. Vilela ou Lessa?
Com a carta na manga, a decisão do deputado Benedito de Lira - forte candidato ao Senado - será a cartada final para mostrar o caminho da vitória, nas urnas, de ambos os candidatos, seja o atual governador Teotonio Vilela ou ex-governador Ronaldo Lessa.
Se apoiar o Vilela, Benedito será o candidato ao Senado exclusivo. Se apoiar o Lessa, Lira fará dobradinha com o já senador Renan Calheiros (PMDB) - o homem de confiança do presidente Lula, que está "sufocado" com a possibilidade de perder o emprego em Brasília e vai fazer de tudo para se reeleger.
A decisão de Benedito de Lira é o centro das atenções em Alagoas e vai deixar muita gente de cabelo em pé.
Aguardem...
Quero deixar aqui o meu profundo sentimento pela perda de um grande amigo chamado Salatiel José Sobrinho, o conhecido Tié, vítima de um desastre que atingiu toda a família, parentes e amigos.
Resumo aqui a trajetória de vida de um amigo que sempre trabalhou e se esforçou para oferecer conforto aos mais próximos.
Segue:
Tié, um amigo de fé.
Sempre ao lado de todos e por todos. Acolhia todos que estavam ao seu redor.
Tié, um cara pacato.
Honestidade e humildade eram suas características. Gostava das coisas mais simples da vida.
Tié, um cara da poxa.
Trabalhou e ajudou quem mais precisava. Nunca guardou rancor de ninguém.
Tié, que saudade...
Foto: Eu, minha esposa Márcia (filha do Tié) e o Tié, meu sogro, no meu casamento, em janeiro de 2008.
